Última alteração: 2020-10-27
Resumo
Esse artigo trata da questão da geração de Resíduos Sólidos Urbanos como um dos efeitos decorrentes do modelo de vida da população mundial, sendo um tema que permeia entre o conteúdo das discussões mundiais, não existindo harmonia entre desenvolvimento socioeconômico e o consumo excessivo dos recursos naturais, tornando uma adversidade à sociedade contemporânea a busca constante por um gerenciamento integrado adequado que proporcione a melhoria ou manutenção da saúde, do bem estar físico, social e mental da comunidade.
Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) são produzidas mais de 2 bilhões de toneladas de lixo por ano, sendo mais de 300 milhões de toneladas de lixo plástico por ano, 99% dos produtos comprados são jogados fora dentro de seis meses tornando cada vez maior o volume de lixo descartado sem reciclagem e causando problemas de saúde às pessoas, animais e meio ambiente.
O Brasil não pode ser considerado como referência no tratamento e destinação final dos seus resíduos sólidos, sejam eles, orgânicos ou inorgânicos, que são frequentemente misturados na fonte geradora e nos serviços de coleta, prática essa que dificulta o reuso de muitos materiais que poderiam ter um destino final diferente do usual, ou melhor, depósitos e aterros inadequados
Neste contexto, busca-se apresentar formas de redução e controle da produção de resíduos sólidos urbanos já utilizados em outros países para identificar possíveis ideias e práticas que possam ser aplicadas nas cidades brasileiras, já tendo consciência da extrema importância a participação da população para a eficácia de qualquer ação para a redução e controle dos Resíduos Sólidos Urbanos.