Tamanho da fonte:
Fotoativação e sua influência na pigmentação de resinas compostas
Última alteração: 2015-12-01
Resumo
Devido às excelentes propriedades estéticas, as resinas compostas são extensamente utilizadas na odontologia. Porém, uma das principais desvantagens é a instabilidade de cor e possibilidade de manchamento das restaurações após exposição a substâncias alimentares. O objetivo deste estudo comparativo experimental laboratorial foi verificar o manchamento de duas resinas compostas frente a diferentes intensidades de fotoativação. Foram confeccionados 80 corpos de prova com a resina composta Filtek Z350XT (3MESPE®) e 80 com Empress Direct (Ivoclar Vivadent®) que foram fotopolimerizados com VALO® Cordless (1800 mW/cm2) ou Radii Cal® (600 mW/cm2). Cada grupo de 40 corpos de prova foi novamente dividido em 5 subgrupos de 8 corpos de prova, para imersão nas bebidas: café, vinho tinto, suco de laranja, chimarrão e água destilada (grupo controle). As mensurações para coleta de dados foram realizadas anteriormente e 12 dias após a imersão com o aparelho Vita Easy Shade Advanced 4.0. Os resultados demonstraram que os grupos imersos em água apresentaram cor A1 independentemente do fotopolimerizador. Para os grupos imersos em suco de laranja, a resina Empress Direct apresentou cores A3 e A4. Já a Filtek Z350XT apresentou cor C2 com fotopolimerizador Radii Call® e A2 e C1 com VALO® Cordless. Os grupos imersos em vinho, chimarrão e café apresentaram cores C4 e D4. Os grupos polimerizados com o aparelho Radii Cal® apresentaram cor C4, já quando fotopolimerizados com VALO® Cordless ambas resinas apresentaram cor D4. Com base na análise qualitativa da pesquisa concluiu-se que há influência do aparelho fotopolimerizador no manchamento das resinas compostas.
Palavras-chave
Resina Composta; Alteração de cor; Fotopolimerizadores
Texto completo:
PPT